terça-feira, 30 de abril de 2013

Motor prestes a fundir de Opala, diz o vulgo, ainda roda mais 50000 km. Seria nosso caso?

Rodinhas de época, sem o centro.

Xi! Ferrugem inferior...

Tanque de gasolina enferrujado, mas sem furo. Já o escapamento...

Bolhas na pintura (clique em qqr foto para ampliá-la)

Gemia ao andar

Mais ferrugem no pára-lama. Comodoro? Não, só o borrachão... era standard, mesmo. Mas... com direção hidráulica (essencial para Opalas!).

Boa solução estética para atualizar o carro foi essa frente nova, datada de 1980.

Como sempre, a primeira coisa a fazer é trocar óleos e filtros no Dr. Oswald Moela, renomado oleologista veicular destas bandas.

A saúde do paciente estava razoável, apesar de corrimentos - coisa comum em senhoras de certa idade; por que não em veículos anciões?

Foi comovente a despedida. Ozias me entregou vários CRLV, comprovando a posse pacífica por vários lustros.
Essa mão não queria deixar de afagar o carrão.

Não se preocupe, eu lhe disse: voltarei, se Deus permitir, várias vezes aqui com essa máquina (do tempo...).

Bem, esse veículo mostrava sinais de serviço pesado.
Faltava o tampão traseiro:
Até o banco de trás estava gasto!


Como todo Opala, seguia rodando. Seu painel, bem simples, tinha um nada à direita - o tempo parara?
Mas esse design alemão em formato fastback dos anos 60 sempre me seduzira:
Propus trocar o Opala pelo Monza - só que o Monza era do Dr. Jacó Jackson, famoso geriatra automotivo da Capital.


Eis Oziaas e Jacó, no Monza, no momento da troca (final de 2010).

Como assim? Do Jacó??
É isso mesmo! Fomos os três ao cartório e (1) o Monza passou do Jacó para o Oziaas; (2) o Opala passou do Ozias para mim.  Ué??? Dr. Jacó dançou?

Um Opala standard

Era uma vez um pobre carro.

Ele era muito querido por seu dono, o Ozias, digno porteiro noturno de uma superquadra brasiliense.



Era um Opala standard, ano 1982, há muitos anos servindo ao proprietário.
Seus bancos, de modelo mais novo, estavam com o tecido bem gasto.